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ECONOMIA   16/07/2013
Dólar fecha com a maior queda em mais de um ano após PIB chinês

O dólar fechou em queda de quase 2% em relação ao real nesta segunda-feira (15), a maior desvalorização em mais de um ano, com a moeda brasileira seguindo o movimento de países emergentes exportadores de commodities.

O dólar teve queda de 1,88%, a R$ 2,2243 na venda, a maior retração desde 29 de junho do ano passado, quando o dólar caiu 3,20%. Veja cotação
No mês, a moeda tem queda de 0,33% e no ano há valorização de 8,78%. O pregão foi marcado, mais uma vez, pelo baixo volume de negócios, com cerca de US$ 1,3 bilhão, de acordo com dados da BM&F.

A alta foi estimulada pelo resultado do crescimento econômico da China no segundo trimestre do ano, que ficou dentro das expectativas, aliviando temores de uma desaceleração mais aguda da segunda maior economia mundial.

O crescimento da China desacelerou no segundo trimestre a 7,5%, um novo sinal da perda de dinamismo, o que deve reafirmar a meta oficial de estimular a demanda interna para dar novo impulso à segunda economia mundial.

Mas o recente desempenho do real pior do que seus pares devido ao fraco crescimento, inflação elevada e flexibilização da política fiscal tornava o ajuste da moeda brasileiro mais forte, segundo analista do mercado financeiro.

"Os dados de PIB da China reduziram temores de um hard landing e isso tá favorecendo moedas de países exportadores de commodity como o dólar australiano e o real", afirmou o estrategista-chefe do banco WestLB, Luciano Rostagno. "Mas como o real se desvalorizou mais recentemente é natural que haja uma recuperação um pouco mais forte", emendou.
Também contribuiu para a queda do dólar um fator técnico. Quando a cotação veio abaixo de R$ 2,2430, rompeu o piso da margem de negociação vista nos últimos sete dias e abriu espaço novas baixas, podendo levar a cotação para o novo piso de R$ 2,1745, de acordo com a consultoria Informa Global Markets.

O ambiente mais favorável ao risco também continuou sendo alimentado pela possibilidade de o Federal Reserve, banco central norte-americano, manter a política monetária expansionista por mais tempo, reforçada por dados mistos da economia dos EUA. As vendas no varejo veio abaixo das expectativas, mas o setor industrial do Estado de Nova York cresceu em julho.


Fonte: G1
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